quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Sem Rumo...


Assim como o vento que perdeu sua jornada
Assim como a canção que não encontrou sua melodia
Como a esperança que não encontrou a luz

Meu  eu  poeta não encontra a inspiração
Minhas palavras fluem de um mar de águas turvas
Na minha solidão poética,  balbucio aos anjos coisas insanas
Vindas da minha alma quase profana.

Assim como uma lágrima sem rumo
Eu  vago em busca de uma jornada
De uma Luz,
Ou da melódica sabedoria, que pode vir da noite pro dia.

Assim como a alma perdida...
Procuro meu rumo, sem medo sem dor, sem som, sem asas
Meu espirito agora é espectro de luz
Cuja vida poeta nenhum deduz
Meu Desejo vem de possuir a mais bela flor
Aquela que no perfume reescreva a verdade de um amor.



(Robert W.)

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