quarta-feira, 30 de maio de 2012

Duvidas, sempre duvidas


De que adianta minha poesia
De que vale minha minha inspiração
E todo meu saber...se não tenho tua emoção


Se me calo quando te olho
E minha sabedoria de sabedor poeta 
Vira refém do sua, face moldada em prata


E de que me vale a caneta o papel
Se minha inspiração não flui
De que me vale ter atenção
Se nas batidas lentas, quase cessa meu coração


De que vale rimas e de que vale a chuva
Se eu não rimar por ti 
Se eu não me molhar contigo
De que vale estar aqui, se não estas comigo







Robert William Aparecido de Lima